Transtornos Mentais
Os Estados Unidos, com menos de 5% da população mundial, produziu 84% de todos os casos conhecidos de assassinos. Considerando o aspecto anti-social há: assassinos em serie sociáveis e sem traços de perturbações emocionais e assassinos em serie caracterizado pelo isolamento social e traços neuróticos. Os assassinos em serie organizados aparentam serem indivíduos que conseguem se inserir bem à sociedade. Planejam bem seus atos, não costumam deixar provas e podem ter uma vida aparentemente normal, casar terem filhos e empregos muitas vezes de alto nível e possuir instrução a nível superior. Já os assassinos em serie desorganizados, são impulsivos, não planejam seus atos, costumam usar objetos que encontram no local do crime e muitas vezes os deixam para trás deixando muitas provas. O mais comum é a sociedade velos como desajustados sociais. Logo existem os chamados transtornos de Personalidade, também conhecidos como Perturbações da Personalidade que formam uma classe de transtornos mentais.
Há pessoas que apresentam Transtornos Excêntricos ou Estranhos: os indivíduos que estão neste grupo, geralmente são taxados como esquisitos que se isolam socialmente apresentando inexpressividade emocional e desconfiança. Estes estão mais propensos a desenvolver sintomas psicóticos por não expressar ou vivenciar emoções como alegria ou raiva em sua frieza emocional e indiferença. Não fazendo questão de manter laços afetivos com outras pessoas muitas vezes vistos como independentes emocionalmente. São muito introspectivos, e muitas vezes não têm amizades. Não anseiam por tais relacionamentos e geralmente preferem viver sozinhos e isolados. Muitas vezes são diagnosticados com depressão nervosa grave.
Alguns podem acreditar que têm poderes especiais ou possuem crença excessiva ou simplesmente fanatismo religioso. Frequentemente participam de seitas excêntricas ou terminam a se apegar excessivamente a alguma forma de "ocultismo" ou religiosidade, muitas vezes podem passar a vida a "pregar" seus conceitos de forma exagerada, acreditando serem escolhidos por alguma entidade divina ou ocasionalmente sentem presenças ocultas, ouvem vozes e chamados do além. Entre outros comportamentos próximos à psicose muitas vezes esses são diagnosticados com esquizofrenia.
Alguns ainda podem apresentar um grande grau de desconfiança e paranoias. Além de não confiarem em outras pessoas alegam que estas estão tramando e conspirando algo contra ele. São rancorosos e atribuem o fracasso das outras pessoas a supostas tramoias, conspirações e perseguições. São frios emocionalmente e podem se tornar distantes às outras pessoas por acreditarem que estas estão o enganando. Mostrando-se hostis muitas vezes por motivos incompreensíveis aos olhos de outros.
Há pessoas que apresentam Transtornos Dramáticos, Imprevisíveis ou Irregulares: os indivíduos que estão neste grupo, costumam ser identificados pelas pessoas que convivem intimamente com eles. Estes logo notam seu comportamento associado a indivíduos que são vistos aos olhos de outros como problemáticos, com tendência a quebrar regras e rotinas, de humor irritante. São inconstantes, impulsivos, dramáticos, sedutores, imprevisíveis, egoístas e muito intolerantes às decepções. Neste grupo seus distúrbios afetam muito mais as pessoas em sua volta, do que o próprio indivíduo. Estes são egocêntricos desde a adolescência e continuam sendo na idade adulta. Desrespeitam as normas, regras ou leis sociais. Causam prejuízos e transtornos significativos as pessoas próximas. Não se identificam com outras pessoas e tendem a serem insensíveis e sarcásticos. Tem um comportamento exemplar e se veem sempre como vitima de algo. Embora não tenham um comportamento anti-social apresentam transtorno de personalidade esquiva para obter vantagens pessoais que lhe dê prazer.
Nesse mesmo grupo estão os exagerados, hipersensíveis, superficiais e emocionalmente instáveis. Os dramáticos, os preocupados com a aparência física e com notável tendência a exigir excessiva atenção para si a todo o momento. Caso contrário, sentem-se profundamente incomodados, podendo expressar suas emoções de forma exagerada ou com excessos de raiva por coisa mínima. Gostam muito de chamar a atenção. Muitas vezes esses são diagnosticados com transtorno afetivo bipolar.
Outros ainda podem ser arrogantes, orgulhosos, se acharem superiores e mais especiais que os outros. Primeiramente esses aparentam ser metidos, egoístas ou antipáticos, demonstram pouca empatia para com os outros, não se importam com sentimentos alheios e podem ser frios emocionalmente. Quase sempre se acham "os melhores", "os mais lindos", "os mais ricos" etc. e exigem ser atendidos pelos melhores médicos, pelos melhores professores e outros "melhores" profissionais por causa de seu sentimento de superioridade. Diferentemente do histriônico, narcisistas podem se cuidar em excesso (vaidosos) para mostrar às outras pessoas o quanto são mais "bonitos" e anseiam por elogios não para receber atenção, mas apenas para mostrar que são supostamente superiores às outras pessoas. Muitas vezes são diagnosticados com megalomania.
Há pessoas que apresentam Transtornos Receosos ou Ansiosos: os indivíduos que estão neste grupo, costumam serem vistos como medrosos, ansiosos, frágeis, dependentes, fóbicos e com tendência a serem submissos, organizados, obedientes e, evitam quebrar regras ou rotinas. Neste grupo, frequentemente os traços inflexíveis dos transtornos prejudicam muito mais o próprio indivíduo, do que as pessoas à sua volta. Este grupo está mais propenso aos transtornos de ansiedade. São dependentes de outras pessoas para fazer qualquer coisa. Notavelmente carentes, elas não conseguem viver só e estão sempre à procura de um relacionamento íntimo para continuarem dependentes. Com frequência, são submissos às pessoas por quais mantêm um laço afetivo, podendo demonstrar muita empatia ou altruísmo por outras pessoas e pouca preocupação consigo mesmo. Não costumam contrariar as outras pessoas sempre reprimindo ou disfarçando emoções como a raiva ou desgosto com medo excessivo em magoar o outro ou serem abanados. Muitas vezes deixam de fazer coisas que gostam e são propensos a envolverem-se em relacionamentos perturbadores, com tendências sadomasoquistas, muitas vezes aceitando atitudes abusivas contra si. Apresentam constante sentimento crônico de tristeza e sempre são vítimas de maus tratos por parte de outras pessoas por quais mantêm dependência. Geralmente, possuem medo de machucar o outro e têm dificuldade em romper tais relacionamentos. Quando terminam, sentem-se culpados e frequentemente partem desesperadamente em busca de um novo relacionamento. Muitas vezes são diagnosticados com distimia.
Nesse mesmo grupo estão os de personalidade esquiva, excessivamente tímidos, com grande ansiedade na vida social, sendo que frequentemente carregam um sentimento de inferioridade em relação às outras pessoas. Apresentam baixa autoestima e temem serem ridicularizados ou criticados em público. Na realidade, anseiam contato íntimo entre as pessoas, mas com medo de serem ridicularizados, envergonham-se e se isolam socialmente. Eles podem evitar festas, lugares cheios de pessoas e outras ocasiões sociais que poderão ser o centro das atenções, sendo que muitas vezes não têm amigos. Por vezes, carregam grande sofrimento por não conseguir se relacionar com outras pessoas, mas não conseguem por conta da vergonha e timidez excessiva que enfrentam ao deparar-se com outras pessoas. Muitas vezes são diagnosticados com depressão nervosa grave, fobia social e transtorno de ansiedade generalizada.
Nesse mesmo grupo ainda estão os de personalidade obesessivo-compulsiva, estes são inflexíveis, excessivamente organizados, reprimem profundamente descuidos, desorganizações, sujeira ou qualquer outra forma de "bagunça". Elas priorizam o correto e organizado, podendo gastar muito tempo trabalhando, estudando ou limpando, deixando de lado relacionamentos, diversão e lazer por compromissos excessivos. Gostam de fazer seus deveres a sós por temer que outras pessoas os executasse incorretamente. Em seus relacionamentos são distantes, ou isolados, ou frios emocionalmente. Com frequência têm dificuldade em desfazer-se de velharias e coleções, podendo acumular muitos utensílios, móveis e objetos antigos. Sobrecarregam-se em suas atividades, algumas vezes desenvolvem compulsão desenfreada para o trabalho. Muitas vezes são diagnosticados com transtorno obsessivo-compulsivo [TOC]
Theodore Robert Cowell
Não demonstrava ter nenhum sinal que o enquadrar-se fora das normas da sociedade ou em um "louco homicida". Esse além de ser politizado, tinha aquela típica aparência de bom moço de filme americano, era autoconfiante e bem sucedido e dispunha de uma ampla variedade de mulheres que se interessavam por sua pessoa. Embora na época de escola tivesse aparentado temperamento explosivo e imprevisível sempre tirou boas notas. Entrou para a faculdade, trabalhando meio período numa linha direta para suicidas. Sempre demonstrou ser um respeitável membro da sociedade até ficar conhecido por uma série de assassinatos brutais que o registraram no hall da fama dos assassinos em serie dos Estados Unidos durante a década de 70 envolvendo estrupo, sequestro e necrofilia.
Seu padrão eram mulheres jovens, atraentes, com cabelos escuros na altura do ombro e repartidos no meio, todas muito parecidas fisicamente. Seus avós maternos, Samuel e Eleanor Cowell o criaram como seu filho temendo o estigma social que acompanhou seu nascimento ilegítimo, fizeram a família, amigos, e o próprio Ted acreditar que eles (os seus avós) eram seus pais e que sua mãe era sua irmã mais velha. Eventualmente, ele descobriu a verdade. Sendo que a identidade de seu pai nunca fora determinada com certeza. Trauma esse que levou a odiar sua mãe biológica e ter seus avôs como padrões a seguir.
Sabe-se pelos demais membros da família que Samuel Cowell (seu avô) era o típico valentão tirano e fanático patriota que odiava negros, italianos, católicos e judeus, batia na esposa e até no próprio cão da família. Também tinha o costume de arrastar pela vizinhança gatos por suas caudas e educar a irmã mais nova de sua mãe sobre o horário de acorda jogando-a de um lance de escada abaixo por essa dormir demais. Falava às vezes em voz alta com presenças invisíveis e corajoso fosse aquele que questionasse a paternidade de Ted. Enquanto sua avó Eleanor Cowell era a típica mulher tímida e obediente da época. Embora sofresse de Transtorno Depressivo Maior, também conhecido como depressão clínica e Agoraphobia. Esse transtorno de ansiedade, fez a mesma ter receio de sair de casa até o fim de seus dias. Tendo como tratamento na época eletroconvulsoterapia (ECT ) conhecida antigamente como eletrochoque.
"Ted" Bundy como ficou conhecido, foi levado a vários julgamentos até ter todos os recursos esgotados. Sendo eletrocutado pelo estado da Flórida em 24 de janeiro do bastardo ano de 1989, depois de mais de uma década negando seus atos. Ironicamente, em terceira pessoa pouco antes de sua execução falou de 30 homicídios em sete estados, entre os bastardos anos de ‘74 á ’78 tendo esses atos como as realizações de sua vida...
Andrei Romanovich Chikatilo
Nasceu na Ucrânia situada na antiga República Socialista Federativa Soviética Russa logo após a fome em massa causada por quebras de safra da forçada coletivização da agricultura por Joseph Stalin onde imperou a fome e relatos de desenfreado canibalismo por falta de outra opção. Seus pais ambos trabalhadores rurais viviam em uma cabana de um cômodo e dormiam com o mesmo que sofria de enurese noturna também conhecida com incontinência urinária em uma cama de solteiro o que lhe rendeu inúmeros espancamentos.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Andrei e sua mãe testemunharam alguns dos efeitos do ataque de assaltou alemão chamado Blitzkrieg, como: serem forçados a assistir a sua cabana queimar até o chão e a especulação de sua irmã Tatyana ser resultado de um estupro cometido por um soldado alemão. Com a volta de seu pai no bastardo ano de 1949 foi chamado de traidor por se render aos nazistas após ser obrigado a servir ao Exército Vermelho, ser ferido em combate e acabar sendo feito prisioneiro.
Durante a adolescência, descobriu que sofria de impotência crônica o que o levou a inaptidão social e auto-ódio. Na vida adulta sua irmã mais nova arranjou-lhe uma mulher com quem casou e teve uma filha e um filho 2 anos após seus casamento ejaculando externamente e terminando o processo empurrando o sêmen para dentro dela com os dedos por causa de seu problema de ejaculação precoce. Concluindo um curso por correspondência de literatura russa obteve diploma no assunto e iniciou uma carreira de professor de língua russa e da literatura que terminou em várias denúncias de pedofilia contra alunos de ambos os sexos.
Sempre se encontrou inserido na sociedade. Quando cometeu seu primeiro crime já tinha 42 anos. Foi apelidado de o "Estripador de Rastov" pela bestialidade de seus atos. Esse foi diagnosticado com mente sã. Curiosamente se referia a ele mesmo como "besta louca" e "erro da natureza". Tinha padrões de canibalismo embora tenha negado cometê-lo. A maioria de suas vítimas foi encontrada faltando órgãos. Estas eram mulheres e crianças jovens de ambos os sexos. Já na prisão, confessou 55 homicídios, colocando a culpa em sua infância sofrida com o regime soviético. Foi condenado à morte e executado com um tiro.
Não tendo como finalidade, entre outros aspectos. A sociedade não tenta determinar a etiologia do crime, fazendo análise da personalidade e conduta do criminoso para que se possa puni-lo de forma justa. Algo que é de obrigação da criminologia que tenta identificar as causas determinantes desse fenômeno para auxiliar na prevenção da criminalidade; e permitir a ressocialização do delinquente. Sendo que transtornos de personalidade antissocial são considerados incuráveis inimputáveis e requerem medidas de segurança para defesa da sociedade que simplesmente os marginalizam ou os incluem dentro de um transtorno.
Temos algo chamado de transtorno ou desvio de conduta que se caracteriza pela persistência de conduta socialmente inadequada, agressiva ou desafiante que violam as normas sociais ou os direitos individuais. Ao escrever a Opera Carmen, Georges Bizet foi inserido nessa classificação, comparado ao próprio inimigo do deus dos cristãos e falecendo antes de vê a aclamação de sua obra por causa dela. Enquanto Johannes Brahms mais sutilmente conhecido como o ateu que reviveu a tradição de Beethoven foi imortalizado como tendo um comportamento divergente ou desviante de seu grupo social por se considera, orgulhosamente, um "pagão" por não acreditar em Deus.
Esse comportamento de oposição e desobediência é muitas vezes associado a pais e irmãos agressivos e negligentes, ao divórcio, as grandes famílias, as mães jovens, a baixa condição socioeconômica ou simplesmente pelo desenvolvimento do individuo por apenas um cuidador, ou seja, ao âmbito “familiar deficiente” ou “anormal” em que o individuo venha a ser criado. A já conhecida historia do ser adulto produto do fruto do meio no qual se desenvolveu. Sendo que após os 18 anos esses indivíduos são classificados como tendo um dos tipos de transtorno de personalidade antissocial (Psicopatia/Sociopatia).